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Curta peça musical geralmente a 3 ou 4 vozes, o vilancico do século XVI tem a sua origem na forma poética homónima – também designada em Portugal como vilancete – património exclusivamente ibérico que não encontra paralelo na música do resto da Europa.

 

VILANCICOS

As principais festividades de Corte, entre o Advento e os Reis, incluíam por vezes representações teatrais alusivas à Natividade de Cristo. Sabemos também da apresentação das famosas Ensaladas noutras Cortes ibéricas, encontrando-se numas e noutras a presença expressiva dos vilancicos.

Neste contexto vem a propósito recordar que Gil Vicente representou alguns dos seus autos em Conventos, na presença de pessoas reais, nomeadamente em Odivelas, Tomar e Xabregas. Como se explica a presença da Corte e dos seus entretenimentos dentro dos muros de instituições religiosas, algumas delas de reclusão?

Ao longo dos últimos anos temos dedicado atenção ao papel desempenhado por estas instituições em importantes festividades áulicas, muitas de carácter devocional mas outras nem por isso.

 NO CONVENTO

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